Nesta série de reportagens sobre os formandos dos Polos de Educação a Distância da UFRN espalhados pelo interior do estado, vamos conhecer a história de gente batalhadora. Homens e mulheres que enxergaram no acesso ao ensino superior uma forma de transformação de vida. Casada, mãe de dois filhos, dona de casa, trabalha fora. Várias mulheres brasileiras podem ser enquadradas nesse perfil. Por conta da dupla jornada, muitas desistem de realizar o sonho de ter o diploma em um curso superior. Uma delas, Francisca Vânia Soares, resolveu lutar para não entrar para as estatísticas das que são obrigadas, pela falta de oportunidades, a abrir mão da qualificação profissional. Durante 4 anos, além dos cuidados com a casa, os filhos e os dois turnos de trabalho em uma escola da rede pública, ela encontrou tempo para ler, acessar a internet, pesquisar e pesquisar. Francisca Vânia, reconhece, não sabe como iria concluir o Curso de Pedagogia se não fosse a implantação em Caraúbas, cidade onde mora, de um Polo de Apoio Presencial da Universidade Aberta do Brasil, vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Foto: Francisca Vânia/Arquivo Pessoal
“Seria difícil deixar Caraúbas para estudar em outra cidade, ou até mesmo, ir até a capital”, comenta Francisca. Em poucos dias, a assistente administrativa vai se formar em Pedagogia e dar um passo importante para a carreira profissional. “Quero continuar a trabalhar no ensino público, mas agora como pedagoga”, diz emocionada ao pensar no futuro. A Pedagogia também fisgou Mary Carneiro de Paiva Oliveira, moradora de Marcelino Vieira. Mas no caso dela, de uma forma diferente. Ela já é formada em Letras e mestre em Educação pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte. Segundo Mary Carneiro, sempre atuou na área pedagógica e faltava algo mais para complementar o currículo. Essa busca resultou na conquista de uma vaga no curso de Pedagogia, oferecido pelo Polo de Apoio Presencial da UFRN na cidade. Ela fala entusiasmada sobre o período em que estudou na modalidade de Educação a Distância: “vivenciei a iniciação científica, conheci um novo aprendizado, bem melhor que as experiências anteriores, que eram presenciais”.
Foto: Mary Carneiro/Arquivo Pessoal
Agora ela faz planos para integrar a equipe pedagógica de uma escola e contribuir com a formação de crianças e adolescentes. E se depender da força de vontade que ela demonstrou até aqui, nada, nem ninguém, podem impedi-la de alcançar seus objetivos.
Fonte: Equipe de Comunicação SEDIS/UFRN
