A Institucionalização da Educação a Distância foi o tema
discutido na conferência que aconteceu na última terça-feira (09/12) no
auditório da Secretaria de Educação a Distância da UFRN (SEDIS), durante
o segundo dia do V Encontro Nacional das Licenciaturas (ENALIC), do IV
Seminário Nacional do PIBID e do XI Seminário de Iniciação a Docência –
SID. O debate foi dirigido pelo pesquisador Marcello Ferreira e mediado
pela professora Celia Araújo, vice-coordenadora institucional da
Universidade Aberta do Brasil (UAB/UFRN).
Na conferência, Marcello apresentou resultados de pesquisas realizadas pelo Ministério da Educação (MEC), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) e pela Diretoria de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (DED/CAPES), que serviram para auxiliar os presentes no entendimento do processo de Institucionalização da Educação a Distância no país.
Uma das pesquisas mostrou o comparativo anual da EaD no Brasil, abrangendo instituições públicas e privadas, e revelou que, em 10 anos, entre 2003 e 2013, o número de matriculados no Ensino Superior brasileiro na modalidade a distância veio crescendo e atingiu a marca de 15,8% do total de 7,3 milhões de matrículas.
Outra pesquisa, realizada em maio de 2014 pela DED/CAPES, diagnosticou a quantidade de Instituições de Ensino Superior (IES), cursos e alunos matriculados e concluintes no Sistema UAB. Os resultados evidenciaram que o foco das IES era os cursos de Licenciatura, com o número de 196.152 ingressos. Entretanto, os cursos de Especialização angariaram mais concluintes, 37.224, enquanto as Licenciaturas formaram 25.699 pessoas.
Além de apresentar dados estatísticos relativos à EaD no Brasil, Marcello Ferreira também elencou fatores impulsionadores da Institucionalização da Educação a Distância no país. Segundo Marcello, para a Institucionalização ser bem sucedida, a IES precisa ter apoio técnico e capacitação para professores e profissionais, além de espaço físico e condições tecnológicas favoráveis. Tópicos como a publicização da EaD nas instituições, por meio de folders, catálogos e boletins, e a integração das modalidades presencial e a distância também foram abordados na apresentação do pesquisador.
Marcello ainda ilustrou com gráficos o que seria uma EaD mais institucionalizada e uma menos institucionalizada. A apresentação indicou que os institutos federais obtinham o maior nível de institucionalização, devido ao seu pequeno número de unidades administrativas, de cursos e à atualidade de seu corpo docente. “Não existe uma EaD institucionalizada e uma não institucionalizada. O que existem são níveis de institucionalização em que a EaD se encontra”, enfatizou.
Da esq. para a dir.: secretária de Educação a Distância da UFRN, Carmem Rêgo, pesquisador Marcello Ferreira e vice-coordenadora institucional da Universidade Aberta do Brasil (UAB/UFRN), Celia Araújo.
Questionada sobre a atual situação da institucionalização da EaD no âmbito da UFRN, Celia Araújo afirmou que a IES apresenta excelentes indícios do processo de institucionalização. “Fatores como a regulamentação da carga horária dos docentes que atuam na modalidade a distância e inserção da representação das coordenações de curso nos colegiados mostram que a universidade está num bom caminho”, declarou. Outro aspecto destacado pela professora foi a participação dos alunos oriundos dos cursos a distância na vida universitária. Exemplo disso é o direito ao voto nas eleições para Reitor e Vice-Reitor e à carteira estudantil.
Texto: Natália Pereira de Noronha - Analista de Mídias Sociais ( midias.sedis@sedis.ufrn.br)
Fotos: Emerson Moraes
Na conferência, Marcello apresentou resultados de pesquisas realizadas pelo Ministério da Educação (MEC), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) e pela Diretoria de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (DED/CAPES), que serviram para auxiliar os presentes no entendimento do processo de Institucionalização da Educação a Distância no país.
Uma das pesquisas mostrou o comparativo anual da EaD no Brasil, abrangendo instituições públicas e privadas, e revelou que, em 10 anos, entre 2003 e 2013, o número de matriculados no Ensino Superior brasileiro na modalidade a distância veio crescendo e atingiu a marca de 15,8% do total de 7,3 milhões de matrículas.
Outra pesquisa, realizada em maio de 2014 pela DED/CAPES, diagnosticou a quantidade de Instituições de Ensino Superior (IES), cursos e alunos matriculados e concluintes no Sistema UAB. Os resultados evidenciaram que o foco das IES era os cursos de Licenciatura, com o número de 196.152 ingressos. Entretanto, os cursos de Especialização angariaram mais concluintes, 37.224, enquanto as Licenciaturas formaram 25.699 pessoas.
Além de apresentar dados estatísticos relativos à EaD no Brasil, Marcello Ferreira também elencou fatores impulsionadores da Institucionalização da Educação a Distância no país. Segundo Marcello, para a Institucionalização ser bem sucedida, a IES precisa ter apoio técnico e capacitação para professores e profissionais, além de espaço físico e condições tecnológicas favoráveis. Tópicos como a publicização da EaD nas instituições, por meio de folders, catálogos e boletins, e a integração das modalidades presencial e a distância também foram abordados na apresentação do pesquisador.
Marcello ainda ilustrou com gráficos o que seria uma EaD mais institucionalizada e uma menos institucionalizada. A apresentação indicou que os institutos federais obtinham o maior nível de institucionalização, devido ao seu pequeno número de unidades administrativas, de cursos e à atualidade de seu corpo docente. “Não existe uma EaD institucionalizada e uma não institucionalizada. O que existem são níveis de institucionalização em que a EaD se encontra”, enfatizou.
Da esq. para a dir.: secretária de Educação a Distância da UFRN, Carmem Rêgo, pesquisador Marcello Ferreira e vice-coordenadora institucional da Universidade Aberta do Brasil (UAB/UFRN), Celia Araújo.
Questionada sobre a atual situação da institucionalização da EaD no âmbito da UFRN, Celia Araújo afirmou que a IES apresenta excelentes indícios do processo de institucionalização. “Fatores como a regulamentação da carga horária dos docentes que atuam na modalidade a distância e inserção da representação das coordenações de curso nos colegiados mostram que a universidade está num bom caminho”, declarou. Outro aspecto destacado pela professora foi a participação dos alunos oriundos dos cursos a distância na vida universitária. Exemplo disso é o direito ao voto nas eleições para Reitor e Vice-Reitor e à carteira estudantil.
Texto: Natália Pereira de Noronha - Analista de Mídias Sociais ( midias.sedis@sedis.ufrn.br)
Fotos: Emerson Moraes
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